terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Roverandom on the table

Olá, blogueiros de galáxias próximas e distantes. Quem posta aqui é Ettore, o irresponsável pela Literatura. Em minha primeira postagem quero ser o mais imparcial possível. Por isso, resolvi falar do meu livro favorito. Acreditem ou não, acabei de lê-lo ontem. O livro de que falo é Roverandom, de J R R Tolkien. Sim, ele mesmo, o autor da trilogia “O Senhor dos Anéis”. Roverandom fala sobre um cachorrinho muito do amigável e cara-de-pau que, ao morder a calça de um mago, é transformado em um brinquedo. A partir daí – e prefiro não contar mais detalhes para não estragar as expectativas do livro – o cachorrinho, que se chama Rover, passa por muitas aventuras: explora os dois lados da lua, o fundo dos mares mais longínquos e o coração de muitas pessoas, bichos e seres nunca vistos antes pelos humanos. O que mais chama a atenção na história é a fantasia que gira em torno de cada aventura que Rover passa. Assim, o livro sempre acrescenta nova imaginação à mente do leitor, que constantemente precisa exercitar sua própria criativa. Roverandom tem cerca de 100 páginas e é lido facilmente. Eu, inclusive, li em dois dias. Diferentemente da motivação que Tolkien teve para escrever seus demais livros, Roverandom envolve a família de Tolkien. Eu explico. Um de seus filhos, ainda criança, perdeu um cachorrinho de brinquedo na praia e ficou muito abalado. Por isso, Tolkien resolveu criar um história para explicar ao filho qual foi o destino do cachorrinho, criando personagens que se pareciam com o menino e com sua família. Quem não quer ter um pai desses, hein? Li, indico e recomendo Roverandom. Até a próxima, blogueiros de galáxias distantes e próximas.

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