sábado, 27 de fevereiro de 2010

Em ritmo de Copa do Mundo

Bom, estamos recém em fevereiro, mal acabou os Jogos Olímpicos de Inverno e o mundo já vai entrando em ritmo de Copa do Mundo. Falta ainda um tempinho pras primeiras partidas do Mundial da África do Sul em junho, mas a mídia e a propaganda já vão se ajustando ao clima de futebol.

Prova disso são os novos comerciais da Coca-Cola que já estão passando em todo o mundo, inclusive no Brasil. Como patrocinadores oficiais do megaevento esportivo, a Coca resolveu apostar na animação da música como principal veículo para a exposição da sua marca. E creio que deu certo!

O single escolhido foi "Wavin' Flag" do cantor somali K'naan para estimular a torcida a torcer por suas seleções. Mas a música original foi totalmente repaginada e, para dar um sotaque latino, o popstar espanhol David Bisbal foi convidado a entoar os novíssimos versos em castelhano.

E não é que a canção tornou-se um verdadeiro ode à celebração do futebol? A letra fala de liberdade, de animação, de patriotismo e de união. Paradoxalmente tão africana e tão latina e, ao mesmo tempo, tão mundial! Entre as estrofes, foi adicionada a melodia característica das propagandas da Coca-Cola, entoada em um coro que simula uma torcida de futebol. E voilà, a multinacional acertou em cheio no tom!

Ah, e o clipe que acompanha também não decepciona. Essa é certamente pra nem mesmo o mais anticapitalista botar defeito. Impossível não cantar junto. =D

Mulheres de verdade

Tem duas séries muito boas que estrearam junto com VD no ano passado, e que não ganharam tanta publicidade. São elas 'The Good Wife' e Mercy. Pra não misturar as duas, nesse primeiro post vou falar de TGW.

Essa série, que entra dentro da categoria de drama jurídico, começa com a prisão do marido da nossa personagem principal (linda, poderosa, TUDO) Alicia Florick, interpretada pela vencedora do Globo de Ouro de melhor atriz em série dramática (merecidíssimo), Julianna Margulies. Até esse dia Alicia era uma dona de casa feliz com seu papel. Seu marido era promotor da justiça e foi acusado de corrupção e adultério. A partir daí, Alicia teve que tomar conta da casa e dos filhos sozinha e retomar a sua profissão, trabalhando num escritório de advocacia. Cada episódio conta um novo caso no trabalho de Alicia e o desenvolvimento das investigações contra o seu marido, além das relações com a sua sogra, seus filhos, seus chefes e seus colegas de trabalho. Eu diria que essas relações é que fazem a série ser tão boa. Kalinda, a investigadora do escritório é muito objetiva e misteriosa e tem umas sacadas irônicas muito boas. Peter, que também é sócio júnior, assim como Alicia, no começo está disputando uma vaga permanente no escritório e parece muito prodígio para a sua idade, mas logo mostra seus defeitos e aprende a trabalhar junto Alicia, além das suas cenas com Kalinda serem quase sempre bem engraçadas. E o melhor de tudo na série é a personagem principal, que mesmo passando por tantos problemas, não é digna de pena em nenhum momento. Ela é uma mulher com M maiúsculo, muito madura, linda e justa. E muito real, eu falando dela parece que é ela é uma super mulher, mas ela também tem suas fraquezas.
Quando eu crescer quero ser igual a ela *.*

Adoro filmes e séries com mulheres de 50 anos muito bem construídas, como ocorre em TGW.

bjsmeliga_fuifazervestibularpradireito

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Amor se escreve com sangue

Desculpe a demora amiguinhos, mas tb tenho direito as minhas férias felizes, e como fui viajar fiquei sem pc.


De volta ao que é importante de verdade, a série The Vampires Diaries, que extreou nessa temporada na Warner Channel, é a nova integrante da febre vampiresca do mundo atual.

Eu acho que toda essa febre começou com a trilogia 'Anjos da Noite' (2003, 2006 e 2009) aliás, três filmes muito legais, recomendo pra quem não viu. Nessa trilogia é contada a guerra entre vampiros e lobisomens, e também como funcionam as leis entre os vampirinhos. Porém nesses filmes os humanos são só comidinha, não existe relação , de qualquer tipo, entre vampiros e humanos.

Mas o que tá na moda hoje em dia é justamente essa relação, de vampiros querendo sangue dos humanos e outros passando fome pq não querem mais matar pessoinhas.


Em Vampire Diaries, uma série teen, por isso não concorre com a maraaaavilhoooosa True Blood, que é para genti gandii .HA, mas concorre com os filmes do Crepúsculo. Ela se diferencia dos livros Crepúsculo e cia, pq os vampiros não podem andar normalmente na luz do sol, a não ser que eles tenham um anel mágico, eles não tem poderes paranormais, a mordida dos vampiros não tem veneno, os vampiros precisam ser convidados para entrar dentro da casa da pessoa, os humanos podem se defender dos vampiros usando uma erva chamada Verbena e ainda não vi nenhum tipo de leis ou hierarquia entre os vampiros de VD.

Eu diria que Crepúsculo é uma história para crianças até 15 anos, até pq não tem sexo. E Vampire Diaries é para maiores de 16 anos, que não tem mais paciência para tanta dor de cotovelo como no Crepúsculo.


Outra maravilha de VD (Vampire Diaries) é a escola daquelas criaturas, tem milhões de festas, os fins-de-semana duram meses e aula que é bom, nunca vi. As pessoas só vão no colégio quando tem festa!
Enfim, tirando as ironias de lado, pq eu não sou mto fã de séries teen, mas essa tinha vampiros (adoooroo) então tinha que dar uma chance. Em todos os episódios de VD sempre tem partes muitoooo boooring, eu quase durmo em alguns, mas tb sempre tem grandes descobertas ou grandes acontecimentos, tirando os 4 primeiros episódios que foram totalmente boooring, agora a série tá melhorando. A única coisa que continua ruim, é que vários personagens entram e saem muitooo rápido, no mesmo epi ainda, eles surgem do além e depois morrem ou desaparecem, e alguns desses são bem legais.

Pra quem gosta de séries teen e vampiros que não brilham no sol, é uma série boa, de entretenimento, para aquelas horas vagas mesmo. ;D

aahh o nome do post é o slogan da série na Warner.

bjsmeliga_fuicomprarverbena

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Amar Foi Minha Ruína on the DVD

Olá, blogueiros ciumentos, não-ciumentos e pseudo-não-ciumentos. Quem posta aqui é Ettore, o mesmo irresponsável pela Literatura de sempre, mas que dessa vez resolveu se intrometer nos assuntos dos outros irresponsáveis. Assim seja, hoje vou falar sobre um filme de 1945: “Amar Foi Minha Ruína”. Um nome muito sugestivo em português, já que em inglês o filme se chama “Leave Her to Heaven”. Confesso que a tradução para a nossa complicada (mas ainda sexy) língua ficou mais apropriada, dando inclusive duplo sentido* à obra. O duplo sentido eu explico depois que eu contar um pouco da história =) Richard Harland (interpretado por Cornel Wild) conhece Ellen Berent (Gene Tierney), uma mulher do tipo hot poderosa + inteligência sensual.



Ambos logo se apaixonam e se casam. Tudo está lindamente normal até o dia em que Danny, o irmão mais novo de Richard, que tem problemas para andar e que, por isso, é muito apegado ao irmão, passa a morar com o casal. Ellen divide seus extravagantes ciúmes entre o cunhado e o trabalho do marido, que era escritor. O clima, com o passar do filme, vai ficando pesado e Ellen, cada vez mais obcecada pelo amor do esposo (mas isso não impede que ela continue linda, com uma maquiagem impecável e com um figurino para lá de chique e característico da época). Um dia Danny resolve, estimulado por Ellen, entrar num rio para nadar, mas acaba se afogando e pede ajuda da cunhada. No entanto, Ellen aproveita sadicamente a morte de Danny, mantendo em sua boca paralisada um ódio e uma felicidade notáveis.



Depois disso, o casal vai morar com a família de Ellen, formada por sua mãe e sua não mais que bela (mas com certeza melhor-intencionada) irmã. Os ciúmes de Ellen por sua própria família atingem um nível tão alto que ela resolve engravidar de Richard na tentativa de mantê-lo perto. Até que a pobre coitada percebe que teria ciúmes da própria criança que estava em sua barriga e finge que caiu sem querer das escadas, perdendo o seu filho. A família de Ellen e seu marido percebem que há algo de errado com a mulher... Essa opinião compartilhada gera uma aproximação entre Richard e Ruth (irmã de Ellen). No final da história, como não vou contar pra vocês..., tudo fica bem. Há! Desculpa, mas vocês sabem que eu freqüento o CFHA (Contadores de Final de Histórias Anônimo) e tenho que me comportar. *Quando ao duplo significado do nome em português... posso dizer que na verdade é um triplo significado. Ellen ficou arruinada ao amar, porque acabou tendo um final triste. Richard ficou arruinado ao amar, porque acabou sendo preso em decorrência das grandes peripécias de Ellen. Ruth ficou arruinada ao amar, porque se apaixonou por Richard e teve que enfrentar as duras queixas da irmã. Vale à pena assistir esse filme, que, apesar de antigo, é um excelente companheiro de cama numa tarde tediosa. Algo que me chamou muito a atenção foi o cenário extremamente detalhado e bem feito. Existem muitos enfeites, papéis de parede, móveis e decorações em geral que fazem com que você seja transportado para o mundo daquela época. As roupas também não deixam a desejar, sobretudo às de Ellen, que sempre está com novos modelitos a cada cena. Tudo isso teve um preço, é claro: “Amar Foi Minha Ruína” foi o filme mais caro feito pela Fox em 1940´s. Assisti, vi e recomendo “Amar Foi Minha Ruína”. Até a próxima, blogueiros pseudo-não-ciumentos, não-ciumentos e ciumentos.

Curiosidade: o nome do filme em inglês, “Leave Her To Heaven”, faz referência a obra Hamlet de Shakespeare, quando um homem é aconselhado a não se vingar de uma mulher, deixando-a prestar contas no Paraíso. Uma certa ironia, de certo modo.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

When you're in Capeside...

Meu primeiro post-semi-invasivo-nos-assuntos-dos-outros! o/ Mil vivas para mim ;D
Pra quem não sabe, Capeside é a cidade do seriado Dawson´s Creek, extinto programa da Sony.
Nela viviam Joey Potter (estudantezinha -inteligente-sonhadora), Dawson Leary (ingênuo-garoto-idealista-babaquinha), Jen Lindley (a-guria-vinda-da-cidade-grande-que-todo-mundo-acha-que-é-safada-mas-é-super-frágil), Jack McPhee (gay-enrustido-inteligente-mas-não-muito-esperto), Pacey Witter (o-falso-safado-mas-é-virgem).
Bom, o negócio é que tem muito mais personagens clichês de onde vieram aqueles ali em cima, mas esses são os principais. Obviamente essa série não tinha lá muita coisa de original ou inovadora - pelo menos pra mim - mas ainda assim ela tinha audiência considerável para se manter por seis temporadas.
Enfim, voltando à Capeside, essa era a mini, pequena, liliputiana cidade onde todos os personagens moravam (pelo menos nas temporadas iniciais do seriado). Capeside era um tormento para todos eles: pequena demais, mesmas coisas pra fazer sempre, todos se conheciam, sem muitas perspectivas de emprego etc...
Pois é, durante a minha adolescência eu me identifiquei muito com essa série. Acho que, apesar de todos os clichês e algumas atuações sofríveis, as situações realmente faziam parte do meu universo. E foi a partir dela que eu consegui identificar um dos meus maiores medos na vida: morar em Boa Vista, Roraima.
Pra quem não sabe, também, onde fica essa cidade, ela é a ùnica capital brasileira acima da linha do Equador, tem 300 mil habitantes (#acho), a temperatura vai de quente à insuportavelmente quente, todo mundo se conhece (!!) e também tem poucas perspectivas de emprego.
Quero dizer logo de cara que aqui não é um lugar ruim. Não, não é.
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Mas eu acredito que pra todas as pessoas desse mundo existe uma cidade que é a sua Capeside.
Tem um autor gaúcho que num de seus livros, disse: meu primeiro erro foi ter saído da minha cidade natal (alegrete), meu segundo erro foi ter voltado.
Nada mais verdade do que isso.
Essa síndrome de Capeside deve atinigir muita gente. Essa sensação de que "aqui-já-deu" é mais recorrente do que eu imaginava. Espero que um dia isso passe.
Enfim, nos próximos dias também vou tentar dar um update no quesito Fashion daqui e principalmente na culinária desse estado (BABEI pra comida daqui).
E é isso,
beijos, abraços e tambaquis assados pra vocês.
Caco xD