quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Piano quebrado não significa música ruim...

Pessoinhas, pessoões. Aqui é o Krys quem vos fala (ou digita), e eu serei o (ir)responsável por escrever sobre os prazeres indeléveis trazidos pela Música e, claro, por qualquer outra coisa que me vier à cabeça. Naice tumítio ol! =D

Pois bem, a dica de música de hoje foi conquistada pela trilha sonora de um dos filmes mais legais do momento, a releitura sarcástica de Guy Ritchie pro mais conhecido detetive da literatura mundial: Xerlóqui Rôlmis!

Sem querer me intrometer, mas já me metendo na área reservada à Veero ("TV e Cinema"), o filme é recomendável tanto àqueles que gostam de comédia quanto aos que preferem filmes policiais ou até suspenses mais inteligentes. Afinal, é Sherlock Holmes (tá, um Sherlock bem avacalhado, mas ainda assim um Sherlock)! E não é à toa que o Robert Downey, Jr. levou o Globo de Ouro de Melhor Ator em Filme de Comédia com a interpretação do detalhista detetive da Rua Baker, 221-B.

Bom, mas, como já se podia imaginar, o meu post não é sobre o filme em si, e sim sobre a trilha sonora (dã!) composta por Hans Zimmer que enaltece as senas (sim, eu fui alfabetizado em inglês) repletas da esquizofrenia inata ao protagonista (pelo menos, nessa adaptação).

A trilha foi toda composta usando basicamente - acreditem! - um piano quebrado, violinos um tanto desafinados, um instrumento húngaro estranho [wikisearch it: címbalo] e um banjo. O resultado é um som bastante digno de um cabaré da Europa Oriental, mas com uma levada meio irônica que traz uma engraçada leveza ao filme e - creio eu - pode agradar todo tipo de ouvido.

Vale a pena experimentar. Eu colocaria aqui todas as 12 faixas do álbum, desde "Discombobulate" até "Catatonic", passando pela sombria (?) "He's Killed the Dog Again" (certamente, o cachorro do Sherlock é o personagem que mais sofre no filme) e pela enoooorme "Psychological Recovery... 6 Months" (de 18min17s de duração)... mas como eu sei que devo apelar pro marketing de uma faixa curta e que resuma bem a vibe do disco, "Discombobulate" - algo traduzível como "desarrumaloprar" ou outra coisa que a minha falta de aptidão como tradutor me impede de criar melhor - é certamente a mais apropriada como degustação:



Pra quem gosta de música instrumental, então, um prato cheio! =D

Anyway, por hoje é só. Outro dia tem mais sugestões musicais. Beijocomentem.

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P.S.: Ah! Sim, eu adoro apostos, parênteses e travessões. Talvez seja o meu pensamento caótico. Tudo que tenho a vos dizer: acostumem-se.

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